Um amigo chora,
18 de Junho
Como caíram os valentes, e pereceram as armas de guerra! 2 Samuel 1:27.
Duas vezes Davi tivera Saul em seu poder; mas, quando insistiram para que o matasse, recusara-se levantar a mão contra aquele que fora consagrado por ordem de Deus para governar Israel. ...
A dor de Davi pela morte de Saul era sincera e profunda, demonstrando a generosidade de uma natureza nobre. Não exultou com a queda de seu inimigo. O obstáculo que lhe impedia o acesso ao trono de Israel estava removido, mas ele não se regozijou com isto. A morte apaga a lembrança das desconfianças e crueldade de Saul, e agora em coisa alguma de sua história pensava a não ser naquilo que era nobre e digno de um rei. O nome de Saul estava ligado com o de Jônatas, cuja amizade fora tão fiel e tão abnegada. — Patriarcas e Profetas, 695, 696.
Jônatas — por nascimento herdeiro do trono e não obstante ciente de que fora posto de lado pelo decreto divino; o mais terno e fiel amigo de seu rival Davi, cuja vida ele protegia com perigo da sua própria; firme ao lado do pai através dos tenebrosos dias de seu poder em declínio, e a seu lado tombando ele mesmo finalmente — acha-se o seu nome guardado como tesouro nos Céus, e na Terra permanece como um testemunho da existência e do poder do amor abnegado. — Educação, 157.
O cântico no qual Davi exprimiu os sentimentos de seu coração, tornou-se um tesouro para a sua nação, e para o povo de Deus em todas as eras subseqüentes:
“Como caíram os valentes no meio da peleja! Jônatas nos teus altos foi ferido.
Angustiado estou por ti, meu irmão Jônatas;
Quão amabilíssimo me eras!
Quão amabilíssimo me eras!
Mais maravilhoso me era o teu amor
Do que o amor das mulheres.
Do que o amor das mulheres.
Como caíram os valentes,
E pereceram as armas de guerra!” 2 Samuel 1:25-27. — Patriarcas e Profetas, 696.
E pereceram as armas de guerra!” 2 Samuel 1:25-27. — Patriarcas e Profetas, 696.